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Luto e Psicanálise: A Escuta como Atravessamento da Dor

O luto não tem prazo. E não segue um roteiro.

A ausência ocupa um lugar estranho: às vezes silenciosa, outras vezes gritando dentro. Há dias em que tudo parece estar bem. Em outros, a dor aparece de repente — numa música, num cheiro, numa lembrança aparentemente banal.

Ao contrário do que se costuma ouvir, o luto não é algo a ser superado. É algo que se atravessa.

O Luto na Psicanálise: Um Espaço de Escuta

Na psicanálise, não oferecemos fórmulas prontas para “seguir em frente”. O que oferecemos é escuta. Um espaço para que o sujeito possa dizer o que talvez ninguém mais consiga ouvir. Um lugar onde a dor ganha palavras — e, ao ganhar palavras, encontra possibilidade de elaboração.

Cada sujeito vive o luto à sua maneira. Não há um modo certo ou um tempo ideal.

  • Para alguns, o luto aparece como tristeza profunda.
  • Para outros, como raiva, culpa ou até mesmo silêncio.

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Como lidar com a saudade, com o vazio, com a pergunta sobre quem se é agora, depois da perda?

O Valor da Escuta no Processo de Luto

Essas são questões que não pedem respostas objetivas, mas escuta.

A escuta psicanalítica não busca consolar ou preencher o vazio — mas acolher a singularidade do sofrimento, acompanhando o sujeito em seu próprio percurso de elaboração.

O luto, então, não se trata de esquecer. Trata-se de sustentar, com palavras, o que muitas vezes só dói em silêncio. De dar lugar ao que insiste, sem tentar calar.

Se Você Está em Luto, Eu Estou por Aqui

Se você está vivendo um processo de luto e sente que precisa falar sobre isso, talvez o primeiro passo seja apenas dizer “olá”.

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