Você já percebeu como, mesmo insatisfeitos, às vezes ficamos presos ao que nos faz sofrer?
É como se existisse uma força invisível que nos mantivesse fixados no mesmo lugar – mesmo quando sabemos que algo precisa mudar.
Ficamos numa espécie de inércia, totalmente capturados por algo que não sabemos nomear – apenas sentimos.
Por que temos tanto medo de mudar?
Esse medo pode assumir muitas formas:
- Medo do desconhecido
- Medo de perder o que já temos
- Medo de não dar conta do novo
É como se o sofrimento atual fosse, paradoxalmente, mais confortável do que a incerteza do que ainda não conhecemos.
Não é só uma questão de força de vontade
Na psicanálise, compreendemos que o medo de mudar não é sinal de fraqueza.
Muitas vezes, há algo no inconsciente que nos mantém nesse lugar de impotência.
São histórias que se repetem, escolhas feitas sem perceber, relações das quais não conseguimos nos afastar.
E nem sempre ousamos perguntar: a que tudo isso está servindo?
Como a psicanálise pode ajudar
O processo analítico não oferece respostas prontas, nem soluções mágicas.
Mas ele cria um espaço de escuta, elaboração e descoberta, onde é possível:
- Falar sobre essas repetições
- Compreender de onde vêm
- Entender o que elas sustentam
A mudança, muitas vezes, começa de forma sutil:
- Uma decisão diferente
- Uma palavra dita que antes ficava presa
- Um gesto que finalmente se torna possível
Mudar é se aproximar de si
Mudar não é se transformar em outra pessoa.
É, na verdade, um caminho para se aproximar mais de quem você é.
É implicar-se naquilo que não está dando certo – e, a partir disso, permitir que o novo aconteça.
O medo pode até continuar presente, mas deixa de ser um obstáculo intransponível.
Se algo dentro de você pede mudança, escute
Se a vida parece difícil e o próximo passo parece impossível, talvez seja hora de buscar um espaço seguro para falar sobre isso.
A psicanálise é esse espaço:
Um lugar de escuta, de construção, de caminho possível.
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O novo pode estar esperando justamente por esse gesto – dar voz ao que antes era silêncio.